Percepção
de Padrões Faciais pelos Bebês

Robert Fraz, utilizando seu método da preferência visual chegou a
conclusão de que a capacidade de discriminar padões é inata.
Entretanto, pesquisas posteriores revelam que o que os recém-nascidos
conseguem identificar bem são padões com muitos contrastes visuais,
áreas claras e escuras. Assim tanto um rosto como traços faciais
desordenados surtiriam igual efeito.
Outra descoberta é que os bebês até dois meses preferem olhar para
os padrões moderadamente complexos, ou seja, com contrastes (como um
tabuleiro de xadrez) mas não muito detalhados porque formas muito
complexas (um tabuleiro de xadrez com quadrados muito pequenos) não
são detectados. Ademais, um dado constatado é que os recém-nascidos
preferem olhar para o que vêem bem.
Algo interessante para se acrescentar, é que o ângulo de visão dos
bebês é reduzido, assim, a menos que a figura seja muito pequena
ele não a enxergará completamente. Os impactos disso sobre a
percepção é que não é provável que consigam focar todas as
partes e menos ainda que possam conectar a informação obtida de
cada uma das partes que focou para formar um todo no cérebro. Além
disso um bebê vê bem a seis metros o que um adulto vê a cento e
oitenta metros.
Assim, apenas por volta dos três meses os bebês começam a
responder aos rostos como traços significativos e destinguir, por
exemplo, o rosto de sua mãe do de outras mulheres parecidas. Já dos
oito a dez meses tornam-se capazes de discriminar variações faciais
rapidamente o que lhes dá a habilidade de diferenciar entre seus
companheiros e os estranhos.
Por último, adite-se o fato curioso de que mesmo os rostos estranhos
não são todos parecidos para os bebês. Os recém nascidos tem
predileção por “rostos atraentes”, os quais podem ser
considerados como aqueles de traços mais moderados e harmoniosos
(tamanho do queixo comum, tamanho do nariz comum, espaço entre olhos
comum), talvez por representarem melhor o esquema de rostos já vivio
pelo bebê que os rostos não atraentes.
Por Sara Reis
REFERÊNCIAS:
Por Sara Reis
REFERÊNCIAS:
SHAFFER. Davis R. Psicologia do desenvolvimento. São Paulo: Thomson. 2005.
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