A
percepção de um objeto e de suas propriedades como alguma coisa constante,
apesar das variações de sensações que recebem órgãos sensoriais, é, de maneira
geral, o que se estuda sob o título: Constancia Perceptiva.
As
pessoas percebem os objetos como se eles tivessem sempre o mesmo tamanho,
forma, cor, localização, etc., apesar das grandes mudanças dos dados
sensoriais.
A
constância de tamanho se refere à
tendência a perceber os objetos como se eles tivessem um tamanho constante,
apesar de que o tamanho da imagem retiniana se torne menor quanto mais o objeto
se distancia. A constância de tamanho
parece ser um resultado da aprendizagem que se processa, em grande parte, sem
que a pessoa dela se aperceba. Damo-nos conta, pelo menos em parte deste
processo, quando observamos objetos familiares de posições menos comuns, como,
por exemplo, automóveis vistos do alto de arranha-céus.
A
constância de forma é responsável por
podermos reconhecer o formato de objetos conhecidos, apesar da forma
constantemente mutável da imagem retiniana. Não importa o ângulo, vemos uma
porta como retangular.
Os
estudos sobre as constâncias de cor e
brilho reforçam a conclusão de que a constância não é uma resposta a
indicações específicas e sim a um conjunto de relações. Se um pedaço carvão e uma folha branca de
papel forem iluminados de forma que o papel se torne mais escuro que o carvão,
ainda assim, o carvão parecerá preto e a folha branca.
A
constância de localização é que nos
permite julgar estáveis os objetos no espaço, apesar de sua localização
variável no campo visual. Não percebemos as coisas rodando se viramos a
cabeça. Os estudos sobre esta constância
perceptiva levam a concluir que a estabilidade dos objetos se deve também a
aprendizagem.
A
percepção depende das relações entre os fatores do estímulo, captados pelos
órgãos dos sentidos e as nossas experiências passadas com este estímulo.
Referência
Bibliográfica:
BRAGHIROLLI, Elaine maria; BISI, Guy Paulo; RIZZON, Luiz
Antonio; NICOLETTO, Ugo. Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2009.
adorei,facil,facil
ResponderExcluirSimplesmente perfeito a explicação 👏👏
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