quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Percepção e conhecimento



O que é conhecimento e como se obtem?
Segundo John Locke na sua tradição empirista diz que, o conhecimento sobre o mundo se dá através da experiência sensorial. Porém o empirismo encara um grande desafio, os dos argumentos cépticos, o questionamento sobre as coisas, pois não se pode provar que as nossas pretensões ao conhecimento podem não encontra justificativas plausíveis.
Russell em 1912 fez uma tentativa de responder à questão anteriormente posta, entretanto não chega a uma verdade absoluta, pois ele acredita que diante desta sistemática a duvida é o melhor caminho para compreender o conhecimento. Ele diz que as observações simples da experiência perceptiva as variações que ocorre no observado ocorre através da distinção das coisas ou aquilo que elas são em si mesmas. Com o termo dado do sentido Russell tenta classificar as coisas que são imediatamente conhecidas através da sensação: cores, cheiros e texturas. Contudo ele concluir que os dados do sentido distinguem dos atos de sentir.
Diante destas questões postas o autor cria uma resposta ao céptico, embora ele seja rigorosamente falado, não há, no entanto “a menor razão” para supô-los verdadeiros, pois segundo ele essa estratégia é para reunir considerações para sustentar seu ponto de vista.
No ponto de vista céptico, o autor revela que nem devemos pensar que existem outros observadores. Pois se não pode desmentir o cepticismo acerca dos objetos, como é que se pode contradizer o cepticismo acerca da existência.
No entanto está dificuldade posta anteriormente no revela uma nova versão mais simples e eficaz, argumenta por ele, que é a questão dos objectos físicos, que independe da nossa experiência sensorial para existirem. O que ele classifica nesta hipótese de ‘’instintiva’’.
‘’ A este, argumenta ele, podemos juntar outro gênero de conhecimento, a saber, o conhecimento a priori das verdades da lógica e das matemáticas puras (e até talvez das proposições fundamentais da ética). Tal conhecimento é totalmente independente da experiência e depende completamente da auto-evidência das verdades conhecidas, como '1 + 1 = 2' e 'A = A'. Quando o conhecimento perceptivo e o conhecimento a priori são unidos permitem-nos adquirir conhecimento geral do mundo para além da nossa experiência imediata, porque o primeiro gênero de conhecimento dá-nos os dados empíricos e o segundo gênero permite-nos extrair deles inferências. ’’
Como se pode observar neste trecho acima que quando à junção entre estes dois conhecimentos permite o individuo ganha conhecimento amplo do mundo em geral, ou seja, vai além de sua experiência imediata. Perceber é diferente de pensar e não uma forma inferior de pensamento.
Com todas está questões apresentada percebe-se que a percepção não é causada pelos objetos sobre nós, nem é causada pelo nosso corpo sobre as coisas: ela é a relação entre elas e nós e entre nós e elas.

Resumo feito por Tacyara Santos.

Referencias bibliográficas:
Da tradução portuguesa publicada pela auditora Arménio Amado
A.C.Grayling, Russell,Oxford University Press, Oxford, 1996, PP.39-44

Um comentário:

  1. fantástico, revelador. O parágrafo citado entre aspas duplas é de que autor e que livro por favor??? Preciso dele na íntegra

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